Analisar o crime de estupro no Brasil tem como especial dificultador o acesso a dados. Nesse post, trazemos uma discussão simplificada sobre possíveis fonte de dados e razões pelas quais escolhemos empregar dados de notificações a partir de órgãos de saúde.
Métodos que propiciem a correção da subnotificação de eventos como o estupro são de grande interesse do GESEM. Neste post, uma metodologia proposta recentemente numa dissertação de mestrado será apresentada. Os autores focam nos crimes de estupro de vulneráveis do sexo feminino em alguns municípios do estado do Amazonas, o que em muito se relaciona aos objetivos/estudos deste Grupo.
Segundo os dados de notificações de estupro em mulheres do SINAN, os dois locais nos quais mais se ocorre estupros são residências e vias públicas, representando 75% das notificações. A partir disso, o objetivo desse post é mostrar as características desses crimes nesses dois lugares.
O crime de estupro é considerado de extrema violência por corresponder à apropriação do corpo e intimidade de uma mulher. O estupro coletivo, considerado aqui como a ocorrência da violação com mais de um agressor, é tido por muitos como o mais violento. Nesse post analisamos algumas características das vítimas desse tipo de estupro. Além disso, investigamos aspectos como o local de ocorrência e a relação com os agressores fazendo comparativos das quantidades observadas para estupros com um único agressor.
A primeira Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) foi inaugurada em 1985 na cidade de São Paulo. A sua criação foi motivada pelas recorrentes críticas ao atendimento às mulheres nas delegacias convencionais. Passados 33 anos, o Brasil conta com 369 DEAMs segundo a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres. Neste post queremos avaliar através dos dados do SINAN a importância dos locais especializados no atendimento à mulher na taxa de notificação de estupro no Brasil.
É fato que as pessoas, em sua maioria, ainda tem dificuldade de discernir o que é um estupro. Veja bem, nem sempre a violência sexual é acompanhada de força bruta de forma a obrigar a outra pessoa a manter relações, mas sim da força psicológica. Isso dificulta o discernimento da própria vítima sobre o estupro que sofreu. O estupro dentro de relacionamentos amorosos ainda é pouco discutido, o que contribui para a sua subnotificação. Tentaremos através deste post retratar o perfil das vítimas deste crime.
Perceber que o crime de estupro está acontecendo em um local onde é esperado que as alunas estejam aprendendo e se desenvolvendo como cidadãs é alarmante, com isso procuramos mostrar um panorama das notificações deste crime, em escolas brasileiras, registradas no período de 2011 e 2016.
Buscando promover um diálogo sobre o tema estupro de vulnerável, apresentamos informações sobre as chances de ocorrência deste crime no Brasil por Unidades da Federação, região, zona e local de ocorrência do delito usando dados notificados no período de 2011 a 2016.
Hoje, as notificações de estupro no Brasil seguem um padrão com três informações geográficas: o local de residência da vítima, o local de ocorrência do crime e o local de registro do ocorrido. Analisamos a região metropolitana de Belém para entender um pouco desse fluxo, mas principalmente para suscitar mais questionamentos sobre os entraves à justiça e à proteção das vítimas.
O desencontro de informações advindas dos registros policiais e do SUS torna-se um percalço na tentativa de se estudar as nuances relacionadas às ocorrências ou notificações de estupro no Brasil. Um impacto disso é um possível aumento da subnotificação, uma vez que estas fontes de dados não 'conversam' entre si e, portanto, precisam ser analisadas separadamente. Neste post objetivamos fomentar a discussão sobre toda problemática em torno da aquisição de informações sobre os casos de estupro notificados no Brasil nas diferentes fontes existentes, em especial, nas SSP’s.
A partir dos dados de notificação de estupro por local de ocorrência nos anos de 2011 e 2016, procuramos observar como a taxa de notificação por 100 mil mulheres, ao longo do tempo, varia entre as diferentes Unidades da Federação (UF) brasileiras. Assim, revelaremos quais UFs têm evoluído no combate à subnotificação, bem como aquelas que pouco ou nada fizeram neste sentido e que merecem mais atenção.
Um pensamento constantemente repercurtido é o de que as vítimas de estupro são, em sua grande maioria, mulheres que fazem uso de álcool, andam desacompanhadas em ruas escuras e usam roupas curtas. A partir disso, vamos mostrar dados contradizendo esse pensamento.
Em cada caso de estupro registrado existem três informações de localização: município de notificação, de residência e de ocorrência. A partir disso, o foco desse post é mostrar algumas relações entre tais localizações, de forma a tentar levar um maior esclarecimento sobre fatores que levam à subnotificação.
Os dados oficiais brasileiros sobre estupro são sabidamente subregistrados. Neste *post* apresentamos uma discussão sobre o problema e seus impactos na estimação das taxas de estupro em mulheres nos municípios do país.
O projeto GESEM tem por objetivo estudar o estupro em mulheres no Brasil. Será esse um tema interessante/relevante? Neste post veremos o que o Google (e por consequência seus usuários) estão falando sobre o assunto.
