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Analisar o crime de estupro no Brasil tem como especial dificultador o acesso a dados. Nesse post, trazemos uma discussão simplificada sobre possíveis fonte de dados e razões pelas quais escolhemos empregar dados de notificações a partir de órgãos de saúde.
Métodos que propiciem a correção da subnotificação de eventos como o estupro são de grande interesse do GESEM. Neste post, uma metodologia proposta recentemente numa dissertação de mestrado será apresentada. Os autores focam nos crimes de estupro de vulneráveis do sexo feminino em alguns municípios do estado do Amazonas, o que em muito se relaciona aos objetivos/estudos deste Grupo.
Segundo os dados de notificações de estupro em mulheres do SINAN, os dois locais nos quais mais se ocorre estupros são residências e vias públicas, representando 75% das notificações. A partir disso, o objetivo desse post é mostrar as características desses crimes nesses dois lugares.
O crime de estupro é considerado de extrema violência por corresponder à apropriação do corpo e intimidade de uma mulher. O estupro coletivo, considerado aqui como a ocorrência da violação com mais de um agressor, é tido por muitos como o mais violento. Nesse post analisamos algumas características das vítimas desse tipo de estupro. Além disso, investigamos aspectos como o local de ocorrência e a relação com os agressores fazendo comparativos das quantidades observadas para estupros com um único agressor.
